Blitz da Saúde – Dia Mundial Sem Tabaco.

31 de Maio – Dia Mundial Sem Tabaco

No dia 31/05/2021 se comemora o dia Mundial sem Tabaco. A Vega Manaus em parceria com a Provisa Saúde, realizou algumas ações em alusão a este dia. Na oportunidade foram realizadas palestras, distribuição de folders e sorteio de brindes para os participantes.  A Enfermeira Etelvina, relatou que o tabagismo tem efeitos nefastos em quase todos os órgãos do corpo humano. O acto de fumar um único cigarro por dia pode prejudicar seriamente a saúde de uma pessoa. O tabagismo pode provocar cancro do pulmão, da boca, da garganta, do esófago, do estômago, do intestino, entre outros. Além disso, aumenta o risco de infecções pulmonares e respiratórias, doenças cardíacas, diabetes de tipo 2 e outras doenças. Não há uma forma segura de consumir tabaco.

Tema 2021

O tema deste ano é “Comprometer-se a deixar de fumar”, uma vez que a decisão de parar de fumar está nas nossas mãos. Milhões de pessoas foram incentivadas a deixar de fumar durante a pandemia de COVID-19, com base em dados científicos que demonstram que o tabagismo prejudica a função pulmonar e faz com que seja mais difícil para o organismo combater os coronavírus e outras doenças. Dos 1,3 mil milhões de fumadores a nível mundial, 60% expressaram o desejo de deixar de fumar, mas apenas 30% têm acesso às ferramentas que lhes permitem fazê-lo com sucesso. As soluções digitais podem ajudar a colmatar esta lacuna, por isso, na OMS apresentámos a plataforma “Florence”, uma agente de saúde digital que dá breves conselhos sobre como deixar de fumar e indica as ferramentas e soluções que podem ajudar a fazê-lo.

Mais de 75 milhões de pessoas na Região Africana consomem alguma forma de tabaco. É provável que este fardo aumente à medida que o poder de compra dos consumidores melhora, juntamente com os intensos esforços da indústria do tabaco para expandir o mercado africano. Os defensores da saúde pública devem, portanto, levar a cabo campanhas contra a sua promoção, realçando os muitos riscos do consumo do tabaco.  A OMS está a apoiar os países na expansão de programas que ajudem as pessoas a deixar de fumar, sobretudo ao nível dos cuidados de saúde primários e das comunidades. Até à data, 11 países1 oferecem serviços de apoio nas suas unidades de cuidados de saúde primários a quem quiser deixar de fumar, e em Angola, no Botsuana e na Zâmbia estes serviços são oferecidos gratuitamente aos consumidores. As linhas de apoio nacionais gratuitas para as quais os fumadores podem telefonar e obter aconselhamento estão disponíveis em seis países2. A terapêutica de substituição da nicotina é vendida nas farmácias de 19 países3, com os governos a cobrirem integralmente os custos no Essuatíni, na Maurícia e nas Seicheles. A terapêutica de substituição da nicotina está incluída na lista de medicamentos essenciais na Argélia, na Etiópia e na África do Sul. O Burquina Faso está a implementar a iniciativa “mTobaccoCessation”, uma solução baseada em mensagens de texto para redes móveis que procura ajudar as pessoas a parar de fumar.

Estes progressos promissores precisam agora de ser alargados a mais países na Região Africana da OMS. Os governos e as comunidades também devem permanecer atentos às tácticas empregas pela indústria do tabaco para atrair novos consumidores e incentivar as pessoas a consumirem tabaco, mesmo quando estão a tentar deixar de fumar. Produtos como cigarros electrónicos e saquetas de nicotina contêm substâncias altamente viciantes e não são estratégias recomendadas para reduzir o consumo de tabaco.

A OMS continua empenhada em prestar assistência aos Estados-Membros de modo a que possam cumprir as suas obrigações de acordo com os termos da Convenção-Quadro da OMS para a Luta Antitabágica. Estas obrigações incluem o desenvolvimento e a implementação de programas para promover a prevenção do tabaco nas escolas, nas universidades, nas unidades de saúde, nos locais de trabalho e nos ambientes desportivos. Os serviços que permitem diagnosticar a dependência do tabaco e ajudar as pessoas a deixar de fumar deverão fazer parte integrante dos programas, dos planos e das estratégias nacionais de saúde e educação.

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